E, por vezes, na nossa vida há momentos assim…a voz entaramela-se-nos, as palavras fogem-nos. Partiu ontem para a Grande Viagem o meu muito querido amigo Fernando Nabais. Suplico a Deus que acolha em paz a sua alma. Como escreveu Alexandre O´Neill, “Às duas por três nascemos/ às duas por três morremos/ E a vida?”. Pois é…a vida. A nossa vida é um breve instante, uma alegria breve. Até sempre, Fernando!
Fernando, espera, espera aí um instante que está a chegar uma mensagem. Não me surpreende: é o São Pedro a dizer que tu, mal chegaste, a primeira pergunta foi "onde é que há um lugar para se jogar à sueca?". Pronto, já temos como passar as tardes. Pode ser na tasca "Primeiro de Dezembro", na Rua da Cale. No final, temos garantidas as iscas regadas com vinho tinto da Adega Cooperativa do Fundão. Venha quem vier, parceiro e irmão em Cristo, ninguém nos vencerá!
Até sempre, Fernando!
Não conheci o teu amigo Fernando mas adivinho o seu sorriso em frente das iscas.
ResponderEliminarDói muito quando parte um dos nossos, as boas recordações ajudam a suportar a perda e tu terás muitas.
E como disse outro Poeta " morrer é só não ser visto".
Sinto muito a tua perda, beijinho.
Registo, com muito agrado e conforto, o teu comentário. Bem, falando de sorrisos, depende. Quando perdíamos (coisa que raramente acontecia!...) a conta das iscas e do vinho tinto era por nossa conta. O sorriso, nesses casos (raros), era um pouco para o lado amarelo!...Beijinho!
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