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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Devaneios cruzadísticos │António Nobre

No presente ano assinalam-se 150 anos do nascimento de três eminentes escritores de língua portuguesa: Raúl Brandão, Camilo Pessanha e António Nobre, os dois últimos já "homenageados" pelo AlegriaBreve. E, como não há duas sem três (diz o povo na sua imensa sabedoria), chegou a hora de dedicar o passatempo deste mês a António Nobre

O poeta nasceu no dia 16 de Agosto de 1867, no Porto, mas a infância e a adolescência foram passadas entre Leça da Palmeira (onde o pai, antigo emigrado no Brasil, possuía uma quinta) e a Foz do Douro. O poeta gostava muito de Leça. Numa carta a um amigo, dizia: “Tenho educado a minha alma em Leça”.

Foi para Coimbra com 18 anos. Chumbou dois anos seguidos, sem conseguir passar do primeiro ano. Não gostava lá muito de estudar. Foi para Paris, onde se licenciou em Ciências Jurídicas. Concorreu à carreira diplomática, onde teve a ajuda de Eça de Queirós. Todavia, não chegou a exercer, porque, entretanto, ficou doente com uma tuberculose pulmonar. Morreu na cidade do Porto, no ano de 1900, com apenas 33 anos.

É uma figura de proa entre os grandes poetas da literatura portuguesa, com as obras "" (Paris, 1892), "Despedidas" (1902) e "Primeiros Versos" (1921), os dois últimos publicados já depois da sua morte.

Foi um Homem Só. Correu o mundo, mas sempre com saudades da sua terra, que não dos políticos «...Nada me importas, País! seja meu Amo/O Carlos ou o Zé da T´resa...Amigos,/Que desgraça nascer em Portugal!». Um imenso vazio. Poemas muito auto-biográficos. "" é um livro de versos profundamente triste, profundamente dramático. «...tende cautela, não vos faça mal.../Que é o livro mais triste que há em Portugal!».

É com enorme prazer que convido os meus amigos a solucionar este passatempo de palavras-cruzadas e, no final, encontrar parte do último verso (5 palavras nas horizontais) dum poema deste poeta português, injustamente esquecido, António Nobre (1867 – 1900 ).

(este problema respeita as Regras da Acentuação Gráfica)


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HORIZONTAIS: 1 – Descanso; Fecundo. 2 – Tinham como destino; Interjeição que se usa como chamamento. 3 – Berílio [símb. químico]; Liberto; Crómio [símb. químico]. 4 – Indigna; Condiz (com); Pertencer. 5 – Comilão; Falta. 6 – Vede; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de abelha. 7 – Ainda; Doloroso. 8 – Reza; Espanque; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de gás. 9 – Sódio [símb. químico]; Sova; Nota musical. 10 – Suavidade [figurado]; Evoluído. 11 – Vive no desterro; Alento.

VERTICAIS: 1 – Frouxo; Baralho. 2 – Período; Sulca. 3 – Graceja; Lugar elevado; Muar. 4 – Dano; Repetição; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de zelo. 5 – Olvides; Esperta. 6 – Fala; Acento. 7 – Salvo; Linguagem ininteligível. 8 – Laço [figurado]; Prefixo, de origem grega, que exprime a ideia de sobre; Ácido desoxirribonucleico [sigla]. 9 – Malévola; Acentua; Interjeição que exprime espanto. 10 – Feição [figurado]; Conserva. 11 – Criado velho [regionalismo]; Arrepio.

Clique Aqui  para abrir e imprimir o PDF.


Aceito respostas até dia 20 de Novembro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.

Vemo-nos por aqui?

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